Geração de Valor: Estude, tire boas notas e entre na faculdade para conseguir um emprego seguro, com bom salário e inúmeros “benefícios”. Esses são conselhos padronizados que a maioria das pessoas escuta sobre como conseguir viver com segurança e estabilidade, mas no mundo atual, essa verdadeira linha de produção é uma ideia obsoleta, como um resquício do passado.
Acredite ou não, isso tem muito mais a ver com você do que pode imaginar, pois, certamente em algum momento da vida, uma bolha de senso comum te envolveu e te cercou com ideias e padrões pré-estabelecidos desde o primeiro dia no trabalho, o primeiro dia de aula na escola primária e até mesmo no primeiro dia de vida. Nem todas as pessoas nasceram para seguir os padrões e terem vidas iguais.
Nem todas as pessoas se conformam em receber o seu punhado de sal em troca da liberdade. E são essas pessoas que acabam confrontando o sistema em busca de seus sonhos. Acontece que essas mesmas pessoas não agradam o sistema. Elas geram incômodos, desconfortam os conformados que na maioria das vezes acabam torcendo contra, e assim, o indivíduo que pensa fora da caixa e deveria ser incentivado, acaba recebendo críticas, sendo rejeitado pelo o seu ciclo social e raramente recebe algum tipo de apoio.
Esses fatores acabam fortalecendo o medo da instabilidade e do insucesso. Faz do indivíduo um escravo moderno de algo invisível aos seus próprios olhos, e assim o tempo passa sem você ter feito aquilo que gosta, sem se realizar ou conhecer novas realidades, apenas vendo a vida passar em volta de uma cela de conformismo. Enquanto isso, aqueles que conseguem romper essas correntes e conseguem alcançar os próprios sonhos e objetivos costumam escutar de terceiros o quanto tiveram sorte na vida; como se críticas e deboches não tivessem moldado o vencedor que agora é simplificado pelos conformados que o chamam de sortudo.
O livro Geração de valor foi escrito por um desses tais sortudos. Um homem que escutou bastante o quanto estava louco por não se render ao senso comum, e que somente depois de conquistar o mundo se tornou reconhecido como o empreendedor que sempre foi. Nesse audiobook aprenderemos os ensinamentos que permitiram Flávio Augusto da Silva escapar da bolha que sufoca a maioria da população. Por isso, se você não quer sair do lugar e se sente confortável batendo ponto de segunda a sexta e não quer mudar essa mentalidade, não continue esse audiobook, pois tudo o que iremos aprender vai de encontro aos dogmas que acreditávamos ser a única verdade. O que você faria se tivesse dezoito anos hoje?
Essa foi uma pergunta que Flávio Augusto recebeu de um de seus alunos e a resposta, à primeira vista, foi bem perturbadora: “Eu nunca teria um emprego”. Para a maioria das pessoas esse é um conselho absurdo para se dar a um jovem cheio de sonhos e vida pela frente, mas, ao invés de dizer o óbvio, o bilionário incentiva que esses mesmos jovens procurem algo que possam empreender, para que assim possam se tornar os seus verdadeiros patrões ao invés de empregados. Ele ainda enfatiza que não importa qual o produto que essa pessoa vai empreender, o importante é começar de algum lugar para gerar o seu capital inicial.
A ideia de Flávio é que, após você ter um capital em mãos e começar a vender constantemente, cinquenta por cento desse dinheiro deve ser usado para que você pague suas contas enquanto os outros cinquenta por cento devem ser investidos, de preferência em seu próprio produto. Assim, mesmo que de forma modesta, sua própria produção aumentará o seu leque de opções de vendas, pois você terá um variado mix de produtos; o que contribui na exploração de outros meios de venda. Pelo fato de ter começado a fazer isso aos dezoito anos, com o passar do tempo ele venderia sua empresa, e a ideia seria então expandida.
Ele usaria apenas 5 por cento do dinheiro dessa venda para iniciar um novo negócio, enquanto o restante desse capital seria investido em algum tipo de investimento que lhe gerasse uma renda passiva; ou seja, o dinheiro começa a trabalhar para você e esses rendimentos se tornam rentáveis o suficiente para custear o seu padrão de vida, ao mesmo tempo em que se multiplica. Em seu livro, Flávio cita um exemplo de como isso poderia ser feito. O bilionário diz que criaria modelos recorrentes de venda desse produto, tipo um serviço de entrega de pães todas as manhãs com consumidores associados. Ele então se dedicaria a vender esse plano. Tudo sem muito capital, mas algo que o permitisse começar pequeno e sonhar grande e com escala.
O ensinamento que já aparece na décima segunda página do livro vai contra tudo aquilo que nos ensinaram desde que somos crianças. A ideia de não procurar emprego e começar o seu próprio empreendimento tão jovem parece uma coisa absurda para a maioria das pessoas. Isso acontece porque a maioria da população nunca foi incentivada a empreender. Existe um sistema de ensino enraizado na sociedade que te prepara para uma única realidade: Trabalhar para os outros. Acontece que a maioria das pessoas não compreende que, quando estamos trabalhando para os outros, estamos vendendo o ativo mais valioso de todos: O tempo.
Isso significa abrir mão de sonhos, dedicar a maior parte dos dias de sua vida aos objetivos de outras pessoas, enquanto a vida passa e os fins de semanas se resumem a sábados para fazer correndo aquilo que não fez durante toda a semana, e um domingo para lamentar a hora do entardecer. Para se ter uma ideia de como esse sistema domina todas as esferas do ensino, procure um aluno de uma faculdade de administração e pergunte o seguinte: Você aprendeu a ser empresário ou aprendeu a trabalhar para as empresas? Todo o conhecimento adquirido quase sempre é direcionado para que, assim que você estiver pronto, o seu tempo estará pronto para ser vendido por um salário.
Flávio diz em seu livro o que acontece quando alguém vai contra esses pensamentos: “Todas as vezes que alguém contraria as “normas” desse tal senso comum, a pessoa é imediata e brutalmente criticada pelos seguidores da boiada. É chamado de louco, iludido, sonhador, fora da realidade ou coisas do gênero”. Ele ainda enfatiza que “empreendedorismo é para todos. É pra quem se formou em Harvard ou na faculdade do Tribobó do Oeste, pra quem só tem o ensino fundamental e até pra quem é analfabeto”. Segurança ou liberdade? Muitas pessoas chegam até mesmo a confundir esses dois conceitos, e acreditam que ter um emprego garantido e um salário fixo caindo na conta todos os meses é sinal de liberdade.
Mas a verdade é que há uma grande diferença entre ser livre e estar seguro, e você precisa decidir se sua vida será dirigida à conquista de segurança ou de liberdade. A escolha entre esses dois conceitos muda brutalmente suas prioridades e também o seu estilo de vida. Flávio usa uma boa analogia para diferenciar esses conceitos quando cita uma galinha que vive em um galinheiro, apenas para receber os restos de comida e um punhado de ração. Essa galinha vive engordando, não precisa se arriscar para ter o seu sustento, desde que forneça ovos e faça o seu trabalho. Contudo, o mundo dessa ave se limita às cercas do galinheiro.
O que aconteceria a essa galinha se ela abandonasse o galinheiro que a cerca e subisse uma montanha para ir atrás de sua própria comida, como fazem as águias? Ela se colocaria em risco, faria os seus próprios caminhos e tomaria suas próprias decisões. Trocaria a segurança pela liberdade. Flávio ainda reforça que aquele que busca por SEGURANÇA, a meta é um bom emprego, mesmo sabendo que a empresa onde trabalha pode ser vendida e você, demitido. Se o emprego for público, a sensação de segurança é ainda maior, não importando se a pessoa ocupará uma função incompatível com sua vocação ou se frequentará ambientes em que não se sente motivado.
Já o individuo que busca a LIBERDADE, para esse é inaceitável a rotina de ficar preso por diversas horas da semana numa empresa, sem a possibilidade de viajar de férias quando quiser ou decidir mudar de cidade ou país. Até mesmo as realizações dos projetos mais simples dependem disso. Para quem busca liberdade, ter tempo e recursos suficientes para desfrutar da família com qualidade é prioridade absoluta. Essa analogia invoca uma reflexão: quantos de nós somos pássaros com senso de liberdade (como um falcão, por exemplo), preso em um galinheiro construído pelo senso-comum? E o que fazer para se libertar?
Uma coisa que o livro geração de valor nos ensina é que saber em quem se inspirar e se motivar é um grande primeiro passo. Somos constantemente influenciados por nossas bolhas. Nosso ambiente social – e também as pessoas com quem buscamos conselhos e exemplos – interferem diretamente no nosso modo de encarar o mundo e em nossas verdades. Quando nos aprofundamos no tema “Maturidade x Experiência”, nós enxergamos a real diferença entre ser maduro e ser experiente. Independente dos conceitos que diferem essas duas palavras, o bilionário nos ensina que, no fim das contas, o que devemos levar em consideração na hora de procurarmos exemplos e inspirações para nossas vidas são os resultados das pessoas a quem decidimos seguir os passos.
Escute bem esse trecho retirado diretamente do livro: “MATURIDADE vale mais do que EXPERIÊNCIA, mas o verdadeiro cartão de visita são seus RESULTADOS. O melhor é aprender com quem provou que tem know-how. Ou seja, com quem realmente sabe”. Ele reforça que a paciência das pessoas maduras é um grande diferencial em uma trajetória de sucesso. Algo que os vencedores acabam tomando como hábito.
Dessa mesma forma, os perdedores também alimentam seus próprios hábitos, e em Geração de Valor, sete deles são revelados; vejamos a seguir:
1- Eu odeio a segunda-feira! Eu amo a sexta-feira!
Esse é o mantra mais popular da vida dos perdedores. Segundo o livro, isso acontece porque os perdedores não gostam de trabalhar ou não gostam de seus trabalhos. A vida deles se resume na busca de um parceiro para uma aventura de final de semana, e é isso que faz a balada ser a zona sagrada de suas vidas, ao invés do trabalho que leva ao caminho do sucesso.
2- Os perdedores não gostam de compromissos
A realidade dos perdedores se resume a viver sob uma falsa sensação de liberdade. A simples ideia de se entregar a um relacionamento, se comprometer com um trabalho ou lutar para alcançar uma meta é algo que faz suas mentes moldadas pelo senso-comum acreditarem que estão sendo escravizadas, quando na verdade eles são escravos do acaso do eterno galinheiro social.
3- Eles tomam decisões pelo medo de perder e não pela vontade de ganhar
Flávio explica que o terceiro hábito dos perdedores se resume em uma covardia de enfrentar o medo que todas as pessoas sentem. Eles evitam as tomadas de decisões para não se frustrarem, mas com isso, acabam nunca conquistando nada.
Com o passar do tempo, o resultado disso é uma sensação de que são vítimas do sistema ou que nunca tiveram oportunidades.
4- Desistem nas primeiras dificuldades
Os perdedores são especialistas em manipular a si mesmos. Eles criam teses convincentes para terem as desculpas que precisam para fugir dos seus objetivos, mas na verdade, eles só fazem isso para fugirem das dificuldades.
“Não me sinto feliz fazendo isso.” – É o que mais se escuta por aí.
Toda atividade profissional que promove crescimento é uma atividade desafiadora, e por isso os desafios geram desconfortos. Diante disso, os perdedores usam suas teses para correr dos desafios, e o resultado disso é que eles nunca crescem.
5- O hábito da autoafirmação
Os perdedores são pessoas orgulhosas. Eles falam e defendem suas convicções sem terem nenhuma autoridade, mas na hora H, eles fogem do desafio. É muito comum ver os perdedores fazendo autoafirmações em relação às suas incríveis habilidades e competências que nunca foram colocadas em prática.
6- Reféns de seus próprios sentimentos
Os sentimentos, quando não são gerenciados, passam a controlar nossa vida. Somente o desenvolvimento da inteligência emocional faz com que dominemos essas demandas para fazer as melhores escolhas. Os perdedores são jogados de um lado para outro por seus sentimentos. Uma de suas frases preferidas é: “Por ser autêntico, não controlo o que está em meu coração”.
7- Acreditam que dependem da sorte para serem vencedores
Os perdedores acreditam que é preciso sorte para vencer, pois isso funciona como uma anestesia para suas consciências. É mais confortável se sentir azarado do que aceitar que seus resultados são fruto de suas próprias escolhas. Todas as pessoas são influenciadas a desenvolverem esses hábitos, contudo, o que diferencia vencedores de perdedores é a forma em que cada um reage a essas influências externas.
Pensamentos que ajudam a enxergar o mundo melhor
Os vencedores enxergam o mundo de uma forma única, e existem 10 pensamentos que nos ajudam a criar esse hábito de sucesso:
1- Fama e sucesso são coisas diferentes: Algumas pessoas ficam famosas da noite para o dia, e da mesma forma são esquecidas. Sucesso se resume em alcançar objetivos.
2- Não é preciso esquecer-se da família para crescer. Ter boas relações nos fazem melhores humanos, por isso, os resultados possuem prioridade secundária, as pessoas importam mais.
3- O que faz uma pessoa ser boa ou má não é a sua classe social ou a quantidade de dinheiro que possuem em suas contas. Há rico de tudo quanto é tipo, assim como há pobre de toda espécie.
4- O capitalismo não é o culpado pela desgraça da humanidade. As coisas ruins da humanidade são frutos do próprio ser humano e de seu egoísmo.
5- Socialistas não são menos egoístas e nutrem suas ambições ideológicas com a mesma voracidade com que consumistas se lançam nas lojas em uma noite de Natal.
6- Diploma não garante sucesso. Mesmo que isso aumente suas chances em determinadas situações, os seus resultados terão mais efeitos do que os seus títulos.
7- Inteligência emocional vale mais do que um bom currículo. A sua lista de experiências e habilidades podem até te contratar, mas o que te demite é o seu comportamento.
8- O mercado brasileiro é excelente. Mesmo com toda a burocracia burra e a grande tolerância que a população tem com os corruptos e gestores de serviços públicos de péssima qualidade que são pagos com altos impostos.
9- A mentalidade de um indivíduo determina seu comportamento. O comportamento determina a criação de novos hábitos. Os hábitos determinam os resultados em todos os setores da vida. Logo, os resultados de um indivíduo são o espelho de sua forma de pensar.
10- Compartilhar conhecimentos não tem preço. Quando chegar ao topo, colabore com as novas gerações.
As armadilhas que destroem o sucesso. Trabalhar apenas com o intuito de se tornar rico enfraquecem as razões de suas buscas. Isso acaba levando o indivíduo a procurar maneiras fáceis de conseguir dinheiro, e essas maneiras não se sustentam em longo prazo. As razões e os ideais que guiam os objetivos fortalecem o caminho do sucesso e vão muito além do sucesso financeiro, mas apenas sonhar não vai fazer as coisas acontecerem. Disciplina e paciência. O longo prazo é o segredo. As derrotas e decepções fazem parte das vitórias, não acreditem em fórmulas mágicas sem sofrimento. No fim das contas, o arrependimento daquilo que você não fez dói muito mais do que todo o risco que você correu.
Ao alcançar o sucesso, mantenha sua essência, o dinheiro e a gloria nunca devem destruir suas origens e o que te levou ao lugar que foi alcançado, e jamais se esqueça daqueles que confiaram em você. Agora que você sabe tudo isso, chegou a hora de escrever sua própria história e não ser apenas mais um tijolo de um muro qualquer. Quando as dúvidas surgirem, lembre-se da frase que finaliza esse livro: “Os sonhos são o combustível necessário para que ocorram grandes realizações em nossa vida”. Deixe seu like e inscreva-se no Podflix agora mesmo! Isso nos ajudará a trazer novos conteúdos como esse! E por falar nisso, “se você gostou desse audiobook e quer aprender mais sobre como o dinheiro realmente funciona, escute o audiobook do livro “FAKE”, de Robert Kiyosaki, mesmo autor de Pai Rico Pai Pobre, no PODFLIX!”
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